A chegada do coronavírus ao Brasil, no início deste ano, levou a sociedade e as empresas a se adaptarem a um novo contexto, sendo que algumas mudanças já estavam em curso e sua adoção foi acelerada pelo novo cenário.
A primeira delas é, evidentemente, o fortalecimento dos canais digitais como ferramenta indispensável para qualquer negócio, e sua crescente integração aos estabelecimentos físicos, sendo que mudanças de comportamento foram inevitáveis, por isso é preciso entender a nova rotina, os novos hábitos e a forma de consumir serviços, produtos e conteúdos.
Neste momento desafiador é fundamental entender as principais mudanças de atitudes e analisar se é viável manter o que deu certo, o que foi positivo,eficiente e fluido durante a crise.
O isolamento social mudou os hábitos de consumo em diversos aspectos, dentre eles:
Educação: as escolas e universidades foram obrigadas a aderir à prática do EAD para manter seus alunos com as aulas em dia;
Entretenimento/cultura: artistas passaram a fazer transmissões de eventos ao vivo;
Aplicativos de entrega de comida: aumento significativo na demanda;
Compras on-line: houve um salto de 49,8 milhões, 32% a mais que no ano passado;
Consumo de energia elétrica: houve redução. A CCEE (Câmara Comercializadora de Energia Elétrica) apontou uma queda de 10% após as medidas do isolamento.
Portanto, estar totalmente fora do on-line é estar fora do ecossistema de negócios, pois mesmo que o relacionamento direto com o consumidor continuará sendo fundamental, a decisão de ir fisicamente aos lugares passa pelo mundo on-line.
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